Para Nilto Maciel
sim não usamos palavra
somos levados por ela
se sua lavra nos livra
só somos eco daquela
ao repetir só de ouvido
o já pensado bem antes
não criaremos de novo
o solto som de um poema
pá cava fala e enterra
o que tão cedo é depois
amarga amar la na cova
pó do coveiro a descer
ao dizer morta mordaça
idiota idioma da guerra
árabeamericano
jaz lá na tumba penumbra
forca na fala da força
muda irá que engolira
ara aduba tirano
palavra da paz retumba
somos levados por ela
se sua lavra nos livra
só somos eco daquela
ao repetir só de ouvido
o já pensado bem antes
não criaremos de novo
o solto som de um poema
pá cava fala e enterra
o que tão cedo é depois
amarga amar la na cova
pó do coveiro a descer
ao dizer morta mordaça
idiota idioma da guerra
árabeamericano
jaz lá na tumba penumbra
forca na fala da força
muda irá que engolira
ara aduba tirano
palavra da paz retumba
São Sebastião do Caí, RS, Brasil
Poema Publicado em
Ano XVI, novembro de 2006
a abril de 2007
Iniciada em janeiro de 1992, em Brasília
Editor/fundador: Nilto Maciel
Iniciada em janeiro de 1992, em Brasília
Editor/fundador: Nilto Maciel
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