sábado, 4 de janeiro de 2014

LANTERNA DE ARISTÓTELES

Lanterna de Aristóteles
acima das pirâmides

Clodomir Monteiro
Rio Branco
02.01.2014

Que tal pássaro
de trocar ninho
retoca ano
reviva adivinho


passar o tempo
ninho sagrado
deva carinho
amor consagra


c amará[1] mar
guarda do vinho 
repita gosto
espraia advindo

camarodonte
bem passadinho
beba areia
renova no vinho





[1]              Quero que seja:
C amará, com acento agudo no á final
E não um teimoso chapéu no primeiro a.
C amar á é ser vivente do nordeste.
No poema acima o c está separado apenas para manter o morfema (o vocábulo de origem indígena)

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