Lanterna de Aristóteles
acima das pirâmides
Clodomir Monteiro
Rio Branco
02.01.2014
Que tal pássaro
de trocar ninho
retoca ano
reviva adivinho
passar o tempo
ninho sagrado
deva carinho
amor consagra
c amará[1]
mar
guarda do vinho
repita gosto
espraia advindo
camarodonte
bem passadinho
beba areia
renova no vinho
[1] Quero que seja:
C amará, com acento agudo no á final
E não um teimoso chapéu no primeiro a.
C amar á é ser vivente do nordeste.
No poema acima o c está separado apenas para manter o
morfema (o vocábulo de origem indígena)
Nenhum comentário:
Postar um comentário