A CRÍTICA



“O que Clodomir Monteiro realiza, portanto, é uma paródia interna, pela qual o poema diz o que não está escrito e escreve o que não diz. Uma dicção ambivalente como transcurso da realidade mesma que deságua sempre um contexto da contradição entre o maniqueísmo da bilateralidade negativa e a abertura dialética que torna múltiplas as possibilidades de mudança.” 

Mário Chamie
poeta 


“Inserido no contexto criativo instaurado pelo poema-Praxis, Clodomir Monteiro expressa, neste DERROTEIRO DE ROTINAS, a nova correspondência que existe entre o escrever um texto e o viver o contexto no dia a dia, na rotina do cotidiano.” 

Nelly Novais Coelho
crítica literária


“Clodomir Monteiro apresenta no seu texto-sequência, Costura, um exemplo vivo de paródia interna, com a extrema flexibilidade de um explorador de sentidos e significações recolhido na aparente insignificância de uma atividade.” 

Mário Chamie 
poeta 


“Este livro de poemas de Clodomir Monteiro já navega desde anos, até que chegasse ao porto de sua transformação em objeto verbal definitivo, ou seja, em produto que encerra, numa espécie de encontro amoroso, a defesa de nosso Acre, sangrando em sua ex-maior riqueza econômica e o próprio fazer poético, aqui onde ele empresta à palavra e seus mistérios um componente a mais, este personalíssimo, na composição das unidades temáticas que se vão juntando, como um todo, à visão panorâmica de uma obra de arte como poucas existentes na literatura brasileira.” 

Jorge Tufic
poeta


“Será que estava (a crítica) tão desligada do Acre que não pode dialogar com as experimentações conteudísticas com que Clodomir Monteiro – em Derroteiro de rotina – vai aos poucos se curando das dores-de-barriga formais do chamado praxismo? E chega, essa crítica, a assumir os ares trêfegos da molecagem ao assumir o silêncio que pesou nesta década e na outra sobre vários livros...” 


Moacyr Félix
escritor


“A bagagem de trabalho sério e o lastro cultural do (...) poeta e humanista não ficam nisto. Entusiasta do desenvolvimento da divulgação das atividades artístico-culturais, iniciou naquela região do nosso norte o Movimento Acreano de Cultura, que contribuiu para a criação de vários órgãos ligados à pesquisa, desenvolvimento e documentação artística.” 

Danilo Gomes 
escritor e crítico literário 


“Não sou crítico literário, mas vejo nos versos do Clodomir como sequências de um filme de Büniel, ou de Jean Luc-Godard, ou mesmo de Bergman mexendo com quem está confortavelmente instalado numa poltrona, no escuro, pronto para o lazer mas não consegue segurar o sentimento que explode diante do que lhe é proposto em luz, som, ruído, cores, gestos, espaços e insunuações.” 

Elson Martins
jornalista


“O interessante é que o poema do professor Clodomir retrata tão bem a situação vivida por aqueles pequenos seres humanos. Mesmo quem não leu a matéria pode, perfeitamente, imaginar o que lá se passava.” 

Arquilau de Castro Melo
escritor e ex-desembargador 


“E o correio colocava em contato autores de tendências estéticas e temáticas as mais díspares: ficava-se sabendo que o praxismo chegara ao Acre, por meio da produção do poeta Clodomir Monteiro (-)”

Luiz Ruffato 
escritor



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